Entretanto, essa noção de diversidade na unidade é o ponto principal
desse grande movimento que se denominou de consciência negra. Se for um
movimento criado para exaltar os povos africanos que vieram para o Brasil e
aqui estabeleceram raízes e geraram descendentes que foram importantíssimos
para o crescimento do nosso grande Brasil, assino embaixo. Mas, se esse dia foi
criado apenas para reparar algum mal anterior, tô fora.
Sei que minha posição é polêmica, mas parto do princípio de que toda etnia
tem direito ao culto das suas crenças e às práticas dos seus valores, desde que
elas não ameacem a integridade física ou emocional de qualquer outra pessoa.
Mas o que me levou mesmo a estar aqui escrevendo foi um cartaz que vi
hoje e dizia: “devemos ter consciência que todos são iguais, não só hoje”. Eu
reluto e reluto em aceitar completamente essa afirmativa, ou ao menos aceitar
essa afirmativa assim, sem mais explicações, até porque a maioria das pessoas
ainda estão no primeiro parágrafo achando tudo isso um blábláblá.
Gente, nós não somos iguais! Os cristãos dirão que temos a mesma origem
divina, os hinduístas dirão que partilhamos da mesma energia vital, e assim por
diante. Entretanto, apesar de termos uma origem ou um fim único, não significa
que somos iguais. Somos parte e como parte, temos as nossas particularidades,
portanto, não podemos ser iguais. Aceitar esse fato é aceitar que podemos ser
diferentes e mesmo assim sermos bons, mesmo assim sermos especiais, mesmo assim
estarmos corretos e em concordância com o todo.
O maior preconceito, na minha humilde opinião, é pensar que ser
diferente é ruim e querer fazer tanta força para que todos sejam iguais. Não
precisa, não é primordial ser igual, ser igual não impulsiona a evolução. Ser
igual é estagnação, é parar no tempo e no espaço, é negar a individualidade do
ser divino comum que há em nós, pois o que é divino evolui, muda, fica
DIFERENTE.
SER DIFERENTE NÃO É RUIM, RUIM É O PRECONCEITO DE QUEM ACHA QUE DEVEMOS
SER TODOS IGUAIS!
Olá Cris!
ResponderExcluirEu li e reli o texto, eu leio tudo que passa aqui pelo menos um leitor assíduo de seu blog voce vai ter, uma vantagem postar aqui eehehehe ( também indico )
Seu texto tem muitas sutilezas, uma delas você tenta resolver um erro que as pessoas cometem na definição "iguais" como seres sem individualidade ou no espírito mais socialista da coisa, O socialismo teve como fracasso maior a negação da individualidade, estabelecendo uma igualdade forçada de condições sócio-econômicas que desincentivou o processo humano, já que as pessoas não podiam sair do mesmo lugar por causa do excesso de controle do estado.
Mas não é dessa "igualdade" que estamos falando, nem Marx, ao contrário do que pensam os estudiosos políticos capitalistas, queria o Comunismo Soviético. O que os Neo humanistas querem é a igualdade de direitos estabelecidos pela constituição, Hoje em dia quem tem dinheiro ou poder político, mesmo sendo um estuprador, assassino, corrupto, etc..tem mais direitos que outros que comentem os mesmo crimes. Ambos tem que ser punidos de forma igual, sem regalias
Outra coisa é em relação ao direito religioso: Budistas, Umbandistas, Candomblicistas, Católicos Evangélicos e Ateus tem que ter o mesmo direito a expressar sua fé, ter um feriado nacionalizado e isso não tem haver com a "Maioria" pois todos pagam os mesmos impostos e cumprem seus deveres do mesmo jeito, O mesmo para índios, negros, mulatos, etc...
Esses grupos. por serem minoria, não podem ser excluídos das discussões , se as coisas forem como estão, serão extintos, pois estão sendo excluídos...Vários governos, pra conseguir votos da maioria, burlam a constituição e dão regalias a certos grupos. isso esta errado,
Abraço
Olá Marcos...
ExcluirObrigada pelo comentário! E realmente, concordo contigo sobre a intenção e por isso disse que é preciso maior esclarecimento sobre esse "igual". Afinal, tudo o que passa pela interpretação humana incorre em risco de desentendimento.
Um abraço,
Cris.
Bem não sei se vai ajudar, mas compreendo que somos iguais em tudo- todos nos sonhamos, pensamos , sentimos, iguais nas emoções e nas potencialidades inerentes , latentes em todos os seres, fomos criado para maramos uns aos outros, sermos justos, isto está inerente no interior do ser humano. Devemos ter direitos iguais de expressão, acesso a educação, saúde, trabalho, expressão de crença, como dito na Declaração Universal dos Direitos Humanos, independente de nossa origem etnica. Não existem raças existem etnias.Supremacia racial é coisa de ideologias humanas com o proposito de denegrir, dizimar um grupo humano de outro. No entanto esta condição de igualde, semelhança tem sido pela diferenças criadas pelo próprio homem, sociedade, grupos ideológicos sociais, religiosos, A diferença étnica ou qualquer ela que seja, não deve ser fonte de conflito mas de respeito e apreciação.A sociedade tem medo das diferenças, que ela mesmo criou, ou que ela supõe. ao ver algo novo..A uniformidade( coisa com cheiro de opressão,nazismo,,)dá a sensação de segurança e falso conforto. Nos vestimos do mesmo jeito, alisamos todos os cabelos, vestimo -nos de azul ou da cor da moda,algo altamente empobrecedor. Dia da Consciência negra deve se visto como dia da Consciência étnica, onde todas as etnias devem ser respeitadas, valorizadas, sem desapreciar o sofrimento imposto aos afro-descendentes, mas o imigrantes poloneses principalmente sofreram suas discriminações pelos próprios grupos ditos brancos, foram marginalizados como os imigrantes menos importante no Brasil. Vi a situação dos mesmos no Oeste do Paraná. O que vale não e cor do homem, mas seu caráter, e do Dia deveria manter o foco nisto. Martin Luther King foi leal a si mesmo e a causa da igualdade racial. Defendendo tantos os ditos brancos como os negros. Se não tivesse ornado por um caráter nobre, sua luta de igualdade seria de pouca valia. Luther King .Desculpe,pela mensagem longa, sou membro da Comunidade Bahái do Brasil , uma Comunidade onde se trabalha a diversidade como algo positivo e igualdade como valor para todos, onde todos estão inseridos na vida comunitária de maneira igualitária, inclusive os indígenas, grupo humano mais excluído da sociedade. è preciso termos coragem de sermos diferentes em aceitar a todos igualmente.Sõnia
ResponderExcluir