Educação é antes de tudo arte!
Arte de sentir, arte de ser, arte de conhecer... É ser curioso, é não aceitar a simples resposta: porque é assim!
Educação é mais do que ser cortês, é desejar alterar as fronteiras do conhecido para adentrar o desconhecido, é humanizar-se, é evoluir em atitudes e comportamentos.
Educar-se é estar constantemente trilhando o caminho do desenvolvimento, e esse caminho não é solitário, é conjunto!

Vamos juntos trilhá-lo!


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Meu mundo


Fiz um mundo meu,
Criei meu cenário,
Contratei ajudantes,
Armei a barraca.

Não plantei para não criar raízes
Não colhi para não contrair dívidas
Amei, por via das dúvidas,
Meu novo lar.

Desconfiei das visitas que recebi
Indaguei sobre o futuro
Aos ventos novos que chegavam
Fechei os olhos para o sol que me cegava.

Os ajudantes cansaram de assim viver
Construíram casas e foram embora ao entardecer
Meu barracão, no silêncio, com a lua, ficou
Fiquei, mas pensando em ir de mim também.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Conforto da Razão

Há tanto para dizer.... 

Hoje é um daqueles dias em que a mente não para, que dá vontade de escrever, escrever, falar, conversar, redescobrir o mundo com palavras... e esse silêncio de boca que me assola a alma, fazendo do papel o único bode expiatório de minhas confissões inconfessáveis... 

Ah madrugada amiga das insolências desditas pela razão, noites aromatizadas pelas lembranças fugidiamente teimosas, amanheceres ainda não realizados pelo fogo que me consome...

ahhh se eu pudesse escrever de forma direta, 
ahhh se eu pudesse dar nome aos sonhos, 
ahhh se eu pudesse fugir da racionalidade inconteste de minha consciência e dar vazão aos instintos do turbilhão interior no meu ser... 

Mas ainda assim aliviada... porque posso escrever sem ser lida, falar sem ser ouvida, clamar sem ser atendida. Para uns tortura, para mim, o conforto daqueles que não precisam argumentar sobre suas decisões ou defender um espaço vazio na alma do outro... 







Zona de conforto da razão, tsunami do coração.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Curso superior sem qualidade? Muito obrigada, não quero!

Se está aberta a discussão, deixo registrada minha opinião: apoio o MEC na iniciativa de suspender os vestibulares dos cursos que tiveram durante 4 anos consecutivos notas mínimas (abaixo da média, do aceitável e da decência de qualificação acadêmica) nas avaliações institucionais e de ENADE. Não me importa qual o recurso legal utilizado, se foi decreto, portaria ou lei (me perdoem os amigos advogados), mas o fato é: instituição de ensino que não teve competência para melhorar a qualidade do seu curso deve mesmo tê-lo suspenso, pois isso além de qualidade de ensino, é a qualidade dos profissionais que estão colocando no mercado de trabalho, e se as pessoas não são inteligentes o suficiente para entender que não devemos consumir produtos de baixa qualidade, principalmente aqueles que colocam a nossa vida em risco, o poder público deve fazê-lo.

Do meu ponto de vista, o MEC peca no sentido da divulgação desses cursos de baixa qualidade e na falta de uma campanha de conscientização da população sobre a importância da verificação da qualidade dos cursos.

Cursos de níveis superiores sem qualidade mínima devem ser banidos mesmo, ou você quer ser operado por um médico que só saiba 20% do conteúdo total de medicina, ou quem sabe ter seu filho sendo ensinado por um professor que conseguiu aprender somente 10% do conteúdo necessário ou então ser representado por um advogado que conhece apenas 15% das leis e não aprendeu como pesquisar o conteúdo dos outros 85%???

E você empresa, que tal contratar um profissional que estudou 4 ou 5 anos numa universidade, mas aproveitou em conhecimentos como se tivesse cursado só 6 meses???

Toda empresa sabe: políticas de garantia de qualidade são necessárias e nenhuma sobrevive sem planos de ação de correção! Está na hora dessas Universidades e Faculdades compreenderem que além de serem instituições de ensino, são empresas que devem garantir a qualidade, a satisfação dos seus clientes e assumir o COMPROMISSO com a sua comunidade! Como professora, não vejo saída para a melhoria na educação se as próprias instituições de ensino não incluírem no seu dever de casa um estudo sobre novas formas de GESTÃO ADMINISTRATIVA ESCOLAR. E como gestão compreende-se o todo, avaliação das práticas de gestão de pessoas, qualificação de equipes, estrutura funcional, estrutura organizacional, infra-estrutura, etc, etc, etc...

Antes de terminar, um adendo: suspensão da oferta de cursos de baixa qualidade por parte das universidades, não exclui a necessidade de melhoria na educação básica. Uma ação não é determinante sobre a outra, devem sim caminhar em paralelo. Entretanto, um problema jamais pode ser considerado para justificar outro, um erro, não deve servir para justificar outro. Portanto, se você está lendo até aqui, meio que indignado e pensando que o problema está na educação básica, concordo parcialmente. Sim, temos problemas na educação básica, e esse também é dever de casa do MEC. Mas assim como trazemos da escola dever de casa de história, matemática, geografia, etc, e temos que resolver todos, o MEC também precisa agir em várias frentes, independente de problemas aqui ou acolá.

MEC, com base em critérios que contrariam a Lei do SINAES, suspende autonomia de universidades e centros universitários e proíbe o ingresso de alunos em centenas de instituições

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tutorial para Elaboração de Currículos


Sobre o autor:  
Jose Roberto de Miranda;  
Advogado, natural de Conselheiro Lafaiete – MG, contador, Professor de 
cursos nas áreas Fiscal, Contábil, RH/DP, Financeiro, todos voltados 
para a qualificação pela Prática, Empresário no ramo de Terceirização 
de funções Administrativas, tais como Contabilidade, fiscal, RH, 
Palestrante, consultor Jurídico Tributário e Trabalhista, Juiz de 
Mediação e Conciliação. Coordenador dos grupos virtuais RHEDE (RH 
em debate) , VAGAS DISPONÍVEIS, BROTHERS COMPRAS, PROS-ECONTRAS-DEBATES-ÉTICOS. Integrante do grupo de Trabalho para 
Localizar e combater o Assedio Moral e Intelectual no trabalho e, por 
fim, Ator , diretor amador e escritor.