Educação é antes de tudo arte!
Arte de sentir, arte de ser, arte de conhecer... É ser curioso, é não aceitar a simples resposta: porque é assim!
Educação é mais do que ser cortês, é desejar alterar as fronteiras do conhecido para adentrar o desconhecido, é humanizar-se, é evoluir em atitudes e comportamentos.
Educar-se é estar constantemente trilhando o caminho do desenvolvimento, e esse caminho não é solitário, é conjunto!

Vamos juntos trilhá-lo!


domingo, 28 de outubro de 2012

Preferências Femininas


Acabei de ler um texto com a opinião de uma mulher que prefere os homens gordinhos, exaltando as qualidades e vantagens dos mais barrigudinhos sobre os ditos “sarados”. Abaixo do texto um rol de comentários, alguns apoiando a ideia, outros até indignados falando sobre os males coronarianos de uma cinturinha mais avantajada. Discussões sobre saúde, beleza ou feiura à parte, fiquei cá com meus botões pensando sobre o que afinal eu penso sobre o assunto e me vi quase concordando com o texto, afinal de contas quem já dormiu ao lado de um aconchegante e cheiroso gordinho sabe das suas propriedades terapêuticas na vida de uma mulher... A pele é macia, o carinho é macio, o riso é fácil. Mas...

Isso mesmo, na vida real em toda história existe um mas...

Mas, também já fui muito feliz e satisfeita ao lado dos considerados sarados e magros. Faltava maciez, é verdade, mas sobrava ora desejo, ora impetuosidade, ora singeleza. Havia sempre algo além que justamente era o que me aproximava daquela pessoa.

Pessoalmente, na minha vida prefiro maciez na maior parte do tempo. Mas há momentos de necessidades diversas na vida de uma mulher adulta, independente e de bem com a vida. E se o ‘macio’ não souber realizar essas outras necessidades, desculpe, não rola por muito tempo!
Enfim, não consegui ser tão exacerbada na opinião e na preferência pelos homens de cinturinha avantajada, não gosto muito das preferências unilaterais, simplesmente porque não sou unilateral. Não sou sempre a mesma todos os dias, não tenho sempre o mesmo humor todos os dias, não tenho os mesmos gostos e necessidades todos os dias. Gosto de ter a liberdade de poder um dia comer carne e no outro frango e gostar dos dois, de um dia vestir azul e no outro amarelo e gostar dos dois.
Entendi que mais importante que concordar ou discordar da opinião alheia é saber o que me faz bem, quando me faz bem e se me convém. Se alguém me faz bem nesse momento e me convém, não me importa o tamanho da sua barriga ou a quantidade de cabelos brancos, que venha e fique, pois o que me importa é ser feliz!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Encontro Fapeam de Jornalismo e Ciência - Semana Nacional de Ciência e Tecnologia


Em busca de trabalho: quando a iniciativa de evoluir pode falar mais alto que a experiência


Na semana passada fiz um processo seletivo para operador de caixa e um dos requisitos para a vaga era que os candidatos estivessem cursando o nível superior. Logo após o anúncio que fiz nos meios virtuais, recebo um e-mail de um rapaz me “esculhambando”, com o perdão da palavra, por causa da tal exigência. Ele falou de uma forma tão veemente que solicitar ensino superior em curso era um absurdo, que fiquei assustada e pensando que não havia mais nenhum operador de caixa na cidade que tivesse o desejo e a iniciativa de se matricular em um curso superior e que, afinal, eu estivesse muito equivocada. Pensei: bom, esperemos os currículos!

Eis que logo os currículos começam a chegar e a grande maioria com a informação de escolaridade: ensino médio completo, ensino médio, ensino médio completo. Achei que os jovens e não tão jovens assim já estivessem desistindo de estudar (ainda mais em Manaus, que é tão fácil entrar numa universidade - paga).
Fiquei com medo, confesso. Um processo seletivo tão simples para operador de caixa e a grande maioria dos meus candidatos nunca tinha sentido o cheiro de universidade, confesso que a falta de iniciativa em continuar os estudos após o ensino básico ressoava em mim num misto de pena e indignação.

Depois desse primeiro impacto decidi fazer uma avaliação escrita antes da entrevista. Resultado: das dez pessoas que fizeram a prova, apenas 3 diziam em seus currículos que estavam na universidade e nos demais constava a informação de que possuíam apenas ensino médio. Mas na entrevista pessoal fiquei sabendo que dos demais 7 candidatos, 6 já haviam entrado na universidade, embora o curso estivesse trancado, e um candidato está fazendo curso técnico.

Resumindo, me senti aliviada por ter dito que gostaria de um operador de caixa que estivesse cursando ensino superior. Isso demonstra que os candidatos estão sim, cada vez mais, buscando uma qualificação maior, mesmo que ainda estejam no início da sua vida profissional. E estão de parabéns!

E se posso contribuir com esses milhares de candidatos, dou uma dica: atualizem seus currículos, informem que vocês iniciaram o nível superior, mesmo que na entrevista tenham que dizer o motivo do curso estar trancado. Quando um selecionador está fazendo um processo seletivo, a iniciativa do candidato em se qualificar e buscar melhorias pode contar muitos pontos e fazer toda a diferença na hora de escolher o candidato que ocupará a vaga. Não tenham vergonha de dizer que tiveram que trancar o curso na universidade porque ficaram desempregados. Isso pode acontecer a qualquer um que batalha sem apoio de outras pessoas pelas suas melhorias intelectuais, acadêmicas, financeiras, etc.

Muitas vezes, o que queremos ouvir do candidato é o quanto ele é esforçado para alcançar suas metas e evoluir como pessoa e profissional. E esse aspecto pode falar mais alto que a tão afamada “experiência”!