Educação é antes de tudo arte!
Arte de sentir, arte de ser, arte de conhecer... É ser curioso, é não aceitar a simples resposta: porque é assim!
Educação é mais do que ser cortês, é desejar alterar as fronteiras do conhecido para adentrar o desconhecido, é humanizar-se, é evoluir em atitudes e comportamentos.
Educar-se é estar constantemente trilhando o caminho do desenvolvimento, e esse caminho não é solitário, é conjunto!

Vamos juntos trilhá-lo!


sábado, 31 de dezembro de 2011

50 livros clássicos em português para download grátis


50 livros clássicos em português para download grátis

Dante Alighieri, Fernando Pessoa, Machado de Assis, Luiz Vaz de Camões, José Saramago, Gil Vicente, Eça de Queiroz, Julio Verne, Sófocles, Aluísio Azevedo, José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Antonio de Almeida, Gonçalves Dias, Euclides da Cunha, Olavo Bilac, Lima Barreto, Casimiro de Abreu, Joaquim Nabuco, e Alexandre Dumas.

QUE 2012 SEJA UM ANO CULTURAL!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!


Amigos, parceiros e clientes,

 obrigada pela caminhada, crescimento e aprendizagem de 2011. 
Este ano aprendi um pouco mais com todos vocês.
Espero que e 2012 continuemos nossa trajetória de companheirismo e sucesso!

FELIZ ANO NOVO!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Projeto Buraco no Muro - Índia


Projeto aplicado na Índia pelo Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento Sugata Mitra, da NIIT, levando a tecnologia para o país mais populoso e um dos mais pobres e analfabetos do mundo.
Projeto Antigo, mas que vale a pena rever!

Curso Lato Sensu em Divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde

Parceria entre Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fundação Cecierj e Museu de Astronomia e Ciências Afins, possibilitou a realização de mais uma turma de Curso de Especialização em Divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde.

O curso é gratuito e as inscrições, que custam R$50,00, vão até o dia 17 de fevereiro de 2012. As aulas acontecem no Rio de Janeiro no turno da manhã.

O público alvo são museólogos, comunicadores, cientistas, educadores, sociólogos, produtores culturais, professores de ciências licenciados e demais profissionais do âmbito acadêmico.

domingo, 4 de setembro de 2011



Don't You Remember

When will I see you again?
You left with no goodbye, not a single word was said,
No final kiss to seal any seams,
I had no idea of the state we were in,

I know I have a fickle heart and bitterness,
And a wandering eye, and a heaviness in my head,

But don't you remember?
Don't you remember?
The reason you loved me before,
Baby, please remember me once more,

When was the last time you thought of me?
Or have you completely erased me from your memory?
I often think about where I went wrong,
The more I do, the less I know,

But I know I have a fickle heart and bitterness,
And a wandering eye, and a heaviness in my head,

But don't you remember?
Don't you remember?
The reason you loved me before,
Baby, please remember me once more,

Gave you the space so you could breathe,
I kept my distance so you would be free,
And hope that you find the missing piece,
To bring you back to me,

Why don't you remember?
Don't you remember?
The reason you loved me before,
Baby, please remember me once more,

When will I see you again?

domingo, 8 de maio de 2011

Bolodório


Estou com vontade de fazer um bolodório. Sinto tanta falta dos bolodórios feitos com as amigas. Noite adentro iam esses momentos, regados a vinho tinto...

Um bolodório que se preze deve ser sempre acompanhado com belo Cabernet Sauvignon. Um não, vários! Lembro das noites de inverno na casa nova de uma das amigas, ah Lia, não tinha muito espaço no quarto e sala, mas era a sua casa própria, a primeira, comprada com a grana do trabalho dela. Não preciso dizer que era um belo motivo para comemoração!

Mas os nossos bolodórios não se resumiam à casa da Lia, podiam acontecer na faculdade, na biblioteca, na Redenção (saudade da Redenção aos domingos nas manhãs de inverno com o sol coroando nossas cabeças, a térmica de água quente debaixo do braço e a cuia passando de mão em mão)... Ai ai ai, precisei colocar essa lembrança entre parênteses, antes que ela se estendesse e eu perdesse o fio da meada.

Bem, o fato é que aprendi essa palavra – bolodório – ontem. Achei feia, mas de tanto repetir para não esquecer, achei interessante. Na minha mente maliciosa, um bolodório com quatro amigas, poderia ser facilmente interpretado como qualquer tipo de mènage (risos), mas não é nada disso.

Ontem uma amiga disse que Manaus é uma cidade “sem assunto”, que as pessoas não se dispunham a um belo bolodório, como fazemos no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, cidades por nós bem conhecidas. Como assim, sem assunto? Pensei. Pois muito bem, vejam o contexto. Eu saí do trabalho e fui almoçar com ela num restaurante que gostamos, pedimos entrada, pedimos vinho, prato principal, restaurante cheio... somos da casa, podemos esperar, todos foram servidos, ficamos por último, nos importamos? Claro que não! Em nossa mesa havia vinho, água, um cesto de torradinhas maravilhosas e estávamos entregues a um belo bolodório! Ríamos, conversávamos emendando um assunto no outro, nos perdíamos, voltávamos, enquanto todos foram comendo e indo embora. Ficamos nós, 16h47 para fechar o restaurante. E nos perguntamos então, onde estão as pessoas?

Tive que concordar com ela, Manaus é uma cidade sem assunto, as pessoas não se entregam aos momentos de bolodório pelo simples prazer da conversa. Aqui jantamos, saímos para tomar café da manhã regional, dançar a noite, beber no Felicce, mas reunir os amigos para beber vinho (ou qualquer outra coisa da sua preferência) e ficar jogando “papo fora” pelo simples prazer de estar junto, conversar e dar risada, ah... isso meus amigos... é difícil acontecer.

Se num primeiro momento eu estranhei a afirmação dela, olhando esses quatro anos em que vivo aqui, vejo que realmente é assim. Os restaurantes têm hora para fechar a noite e se você não fizer menção de sair, eles vão até sua mesa avisar que está na hora, começam a varrer o chão, levantar as cadeiras, deixando claro que você, ali, não deve ficar se quiser continuar a conversa. Lembro que numa noite saí para jantar com um amigo, como eu dava aula a noite, saímos após as 22h30 e escolhemos um restaurante de hotel, pois pensamos que dali não seríamos expulsos, como em outras vezes ao nos entregarmos ao tal do bolodório com vinho. Ledo engano, perto da uma da madrugada, nossa conversa estava muito boa, chega o garçom com a carteira da conta e coloca na nossa frente. Nos olhamos. Em nossos olhares a interrogação, você pediu a conta? Não. Era mesmo o restaurante dizendo que devíamos ir embora.

Acho que ficou claro a falta de experiência dessa cidade em bolodórios.

Realmente, sinto muita falta dos bolodórios em minha vida. Casa de Cultura Mário Quintana em happy hour, Redenção na manhã de domingo, casa de amigas em noite de inverno, janta de sábado com amigos e almoço de domingo com família sem muito bolodório é como viver sem ter sido feliz, sem graça.

E para quem ainda não entendeu, bolodório, nada mais é que palavreado, conversa fiada, papo furado, conversa sem objetivo nenhum, a não ser o simples prazer de conversar, se divertir e passar o tempo perto de quem se gosta!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Poesia e Música

"É possível ver poesia em qualquer lugar, depende só do jeito de como a gente olha. É possível realizar isso, depende da gente tomar iniciativa."
Jarbas Agnelli

domingo, 10 de abril de 2011

Figurinha repetida não vai pro álbum

Hoje li essa frase: “figurinha repetida não vai pro álbum”. Já tinha escutado há algum tempo e na época achei graça porque o contexto na qual ela foi falada era de um homem que dizia não aceitar se relacionar novamente com uma mulher com a qual ele já havia se relacionado antes.

Quando novamente vi essa expressão escrita pela mesma pessoa que a tinha falado, comecei a pensar sobre a sentença. Não me cabe definir se verdadeira ou não, mas gosto de pensar nas variáveis que ela pode representar. Meio (completamente) indignada, logo pensei: como uma pessoa compara sua vida, seus sentimentos, sua evolução a um álbum de figurinhas? A minha vida, para mim obviamente, vale muito mais que isso...

Agora, tentando conectar os pensamentos por meio das palavras vou tentando desfragmentar minha indignação e compreender porque penso tão diferente, ou será que nem tanto?

Fico até tendenciosa a comparar a vida com um grande álbum onde colecionamos experiências, vivências, dores, alegrias, aprendizados... É certo que as figurinhas que representam as dores, não queremos repeti-las, na verdade não devemos. Mas também é certo, se bem lembro quando criança, aquelas figurinhas das quais mais gostamos, sempre guardávamos algumas além do exemplar que ia colado ao álbum, pois essas eram especiais. Eram as figurinhas que queríamos ter conosco onde quer que fôssemos, no bolso da calça para nos dar segurança no primeiro dia de aula, alívio ao contemplá-la após apresentar o trabalho na escola ou simplesmente para exibir aos coleguinhas, sempre cheio de orgulho e alegria dizendo que além de estar colada ao álbum tínhamos outras, ou então colar, escondido da mãe, na parte de dentro da porta do roupeiro, na capa do caderno, etc, etc...

Da indignação, passei à concordância... Figurinha repetida não vai para o álbum, pois o álbum um dia se fecha, fica velho, vamos crescendo, aprendendo, evoluindo e ele perde o sentido... Figurinha boa mesmo é aquela que é tão especial que além de estar lá no álbum das nossas vidas, coladas na página passada, podem se fazer presentes quando menos esperamos ou quando mais precisamos dela, trazendo ao nosso coração um pouco daquele sentimento infantil de alegria, leveza, encantamento, esperança e principalmente, tranquilidade.

A grande questão é que nós é quem decidimos quais figurinhas queremos levar conosco para as próximas páginas da vida.


Alguns se deixam levar pelas opiniões alheias e só carregam consigo as figurinhas que são as mais cotadas entre os colegas.

Alguns, desajeitados, rasgaram a figurinha na hora de abrir o pacotinho, ficaram com raiva, colaram de qualquer jeito no álbum e não querem mais saber dela.

Alguns, ao terminarem o álbum, compram a reedição e com mais experiência na arte do prazer de colecionar o que é bom, começam tudo de novo.

Outros tantos mais com suas experiências, assim como você com as suas... enfim...

Caro amigo, ainda que por motivos diferentes, acho que você tem razão, figurinha repetida não vai pro álbum, segue conosco pela vida e no coração, ainda que o álbum se feche. E se acredito que vale a pena e a figurinha me faz bem, decido que é hora de reeditar o álbum e começar a coleção novamente, com mais experiência, confiança, alegria e prazer.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Por que temos medo de dizer EU TE AMO?

Um dia, quando já não conseguia mais esconder meu segredo, tive medo de que o mundo risse de mim e como não tinha conquistado um amigo, ao ir embora ninguém segurou minha mão, me conduziu a um caminho comum, ficou surpreso ou me pediu para ficar.

Meu segredo foi mantido, o coração partido.
Tenho muito a aprender com Umi e Tan!
Emocione-se você também!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Regularidade Importa?

Semana passada cheguei de volta a minha casa, depois de duas semanas de viagem. Geladeira e despensa desabastecidas, fui ao supermercado já desejando um sanduiche com um pão de forma de soja, humm, aquele que vem com os pedacinhos de soja crocantes por cima. Eu sentia o sabor da casca crocante e do miolo macio.

Decepção... No supermercado onde sempre o compro, não tinha. Procurei então o queijo branco, de uma marca específica... Ai, ai... Procurei em toda prateleira, puxei os outros da frente para ver se encontrava apenas um pote, era só um que eu queria, mais nada.

Voltei para casa sem o pão, sem o queijo e com a vontade. Não vou esconder, fiquei com raiva do supermercado. Por que é tão difícil manter a regularidade? Hoje em dia os conhecimentos em gestão de compras e estoque são tão avançados, existem tantos recursos da informática e administração que é praticamente impossível haver problemas nesse sentido. Mas ainda assim existem. Que droga! Podem achar graça, mas fiquei mesmo chateada por causa de um bendito pão de soja!

Não! Pensei logo depois. Minha chateação não era especificamente pela falta do pão ou do queijo, mas da recorrência desse problema. Lembrei-me que uma semana antes entrei em uma loja de sapatos, pedi meu número em três modelos para experimentar. Só havia em um modelo e era o último. Pedi então outros dois modelos. Também não havia meu número, 38. Afinal, não tenho pé grande ou pequeno demais, é um número médio, então, como pode sempre faltar nas lojas? “É o tamanho que mais sai.” – Respondeu o vendedor. “Então aprendam a gerenciar os estoques e comprar menos pares número 34, que ficam encalhados, e mais números 38!” – Respondi entre lacônica e indignada.

Tá certo! Vai ver que um antigo namorado está prestando consultoria para esses dois estabelecimentos, afinal, ele passava duas semanas sem me ver e achava que era normal (??!!!). Sabe o que aconteceu com o namoro? Em cheio! Acabou. Simplesmente. Assim como o sanduiche não comido, com a mesma frustração do fracasso de uma vontade não realizada. Faltou presença, faltou regularidade.

Falta de regularidade.

Regularidade gera fidelidade, gera lembrança, gera desejo. É o que nos faz sair de casa às duas da madrugada se o namorado liga dizendo que está com saudade. É o que nos faz atravessar a cidade num dia chuvoso, pagar mais caro, mas saber que naquele restaurante lá onde Judas perdeu as meias, pois as botas foi um pouco antes, vamos ser bem atendidos e comer aquela empadinha com gostinho de aniversário preparado por vó. É o que é certo, nos deixa seguros, sabemos que estará lá quando precisarmos, é só ir e encontrar.

Se regularidade importa? É fundamental!

Minha avó já me dizia há muito tempo: quem não é visto não é lembrado. E assim seguimos o baile, assim sigo a vida. Já não saio de casa para comprar o pão de soja. Vai que não tem e eu perco a viagem? Faço logo outra coisa para comer em casa e se no mercado tiver o pão, ele que se ferre e perca a validade, pois eusinha, como cliente, é que não vou perder meu tempo implorando para comprar, vou dar meu jeito! E o supermercado que não reclame que as vendas do pão de soja caíram.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Viver pelos que estão vivos


Eu já escrevi sobre esse tema aqui, mas volto a ele nesse momento propício de início de ano, no qual todas as mensagens dizem invariavelmente a mesma coisa, como na fala de Timão e Pumba no filme de animação O Rei Leão: “deixe o passado para trás – Hatuna Matata”. E esse assunto não veio como folha ao vento, sem rumo. Depois do dia de ontem, 1⁰ de janeiro, marcado por grandes acontecimentos históricos: posse da primeira mulher a assumir a presidência da república brasileira e de hoje começar o dia lendo Pedro Homem de Melo dizendo em seu poema Não Choreis os Mortos: “Não choreis nunca os mortos esquecidos (...)E, quando à tarde, o Sol, entre brasidos, /Agonizar… guardai, longe, as doçuras /Das vossas orações, calmas e puras, /Para os que vivem, nudos e vencidos. /Lembrai-vos dos aflitos, dos cativos, /Da multidão sem fim dos que são vivos, /Dos tristes que não podem esquecer. (...)”, penso com olhar parecendo perdido, mas apenas absorvido pelas diversas situações a que se prestam nossas vidas, a minha, a sua, dos outros, nas diferentes possibilidades de aplicação daquelas palavras.

Pois bem, a mensagem não é para os outros, antes e principalmente é para a minha vida. Aprender a deixar o passado morto para trás, guardar as glórias, mas caminhar, pensar e realizar pelos que na minha frente estão. Deixar os ausentes da minha vida como estão, lá. E começar a escrever um novo caminho com a multidão viva que se apresenta a minha frente, ao meu redor.

Parágrafo egoísta, em quatro frases, quatro referências possessivas “minha”.

Bom sinal, sinal de que começo a praticar a mensagem do que escrevo – aprender a deixar de viver somente para os outros, pelo bem estar do outro. Ter consciência de que devo sempre fazer o bem pelos que me rodeiam, desde que isso não custe a perda da minha paz interior.

A grande sacada é saber que vou caminhar algum trecho meio perdida, pesarosa pelos que consciente ou inconscientemente foram embora da minha vida, mas que guardo de longe as doçuras que ficaram de um tempo nem tão perdido assim.

Presidenta eleita, faço parte dessa história política, econômica e social brasileira – acho que vou fazer como Pedro sugeriu: “não choreis pelos mortos esquecidos, (...) lembrai-vos dos aflitos, dos cativos, da multidão sem fim dos que são vivos(...)”. Neste novo ano de 2011 tenho o compromisso de viver pelos vivos da minha vida, por aqueles que estão presentes e que precisam de algo que eu possa oferecer, deixar esquecidos no passado os mortos, ausentes e apáticos: Viver pelos que estão vivos!