Educação é antes de tudo arte!
Arte de sentir, arte de ser, arte de conhecer... É ser curioso, é não aceitar a simples resposta: porque é assim!
Educação é mais do que ser cortês, é desejar alterar as fronteiras do conhecido para adentrar o desconhecido, é humanizar-se, é evoluir em atitudes e comportamentos.
Educar-se é estar constantemente trilhando o caminho do desenvolvimento, e esse caminho não é solitário, é conjunto!

Vamos juntos trilhá-lo!


terça-feira, 28 de julho de 2009

Informação é Tudo!


Hoje, no horário do almoço, fui até uma agência bancária realizar uma transferência da minha conta pessoal para uma conta da empresa. Procedimento simples, se não fosse o desconhecimento sobre terminologias e funcionamento dos serviços bancários.
Para agilizar, minha preferência é sempre pelos terminais eletrônicos, afinal, sou esperta e moderna (!), dou preferência à tecnologia a enfrentar filas e filas de banco, que ningueeemmm merece! Estou em frente ao terminal, escolho a opção “transferências”, abre uma tela com a opção “DOC” e “TED – transferência eletrônica”. Levando em consideração que tentando realizar a mesma operação em outro banco a opção “DOC” não me permitiu fazer a transferência para outro banco diferente daquele, escolhi rapidamente a segunda opção – TED. Quando vi, então, a indicação de transferência eletrônica, fiquei logo alegre! “É isso mesmo que eu quero!” – Pensei eu. Fiz as inserções de todas as informações solicitadas e na última tela de aprovação, a mensagem dizendo que o valor para transferência via TED era inferior ao permitido. Olhei para os lados, ninguém para ajudar. Entrei na agência, e realmente, havia alguns meses que não entrava em uma agência bancária, pois com as facilidades da internet faço tudo em casa e no máximo utilizo os terminais eletrônicos. Na entrada um segurança, uma máquina e ao fundo duas mesas, uma com a indicação de atendimento de empresas e a outra mesa com indicação de Gerência. Na primeira mesa um atendente e dois clientes, mais outros dois esperando, a segunda mesa vazia. Achei estranho a agência estar praticamente vazia, nenhum balcão de atendimento, apenas aquelas mesas ao final do salão, nenhuma placa ou indicação de local para outro tipo de atendimento.
Voltei e parei em frente à máquina, era uma máquina de senhas e para tirar senha ela perguntava se eu era ou não cliente. Sim. Sou cliente. Solicitou número da agência e conta corrente. Ai, Deus meu, abre bolsa, abre a carteira, pega o cartão, digita, (...) UFA!!!! Consegui pegar uma senha. Agora o próximo desafio: saber onde era o balcão de atendimento! Como sou mulher e não tenho dificuldade em perguntar, voltei ao vigilante e descobri então que deveria subir as escadas para entrar na fila da senha!
Ah! Lá em cima sim, o ambiente era de banco, tinha fila! Mas ainda não conformada em ter que esperar fui ao balcão e perguntei sobre o procedimento de transferência, ao que tive a luz do atendente ao me informar que até o valor de cinco mil eu deveria usar a opção “DOC”, no terminal de atendimento eletrônico. Desci as escadas, “travei” na porta giratória (pasmem, para sair!!!!!!) e finalmente consegui realizar o procedimento que eu queria.
Depois de tudo isso acontecido, quase perdi a hora do almoço, mas aprendi duas grandes lições: a primeira é que não devemos ceder à tentação de continuar usando as velhas referências para os novos contextos, pois se ao invés de “automaticamente” descartar a possibilidade de utilizar a opção “DOC”, eu a tivesse experimentado, não tinha perdido tanto tempo e rapidamente haveria finalizado o procedimento. A segunda lição é do quanto é importante as informações que temos e oferecemos. Quem tem informação, pode transformá-lo em conhecimento e com isso, já está um passo à frente da maioria da população (como eu, naquele momento) e agilizar todos os passos de sua vida.
Por outro lado, quem retém a informação, não está crescendo com isso, pelo contrário, está atrapalhando sua vida, no momento em que não contribui para o fluxo natural das coisas. Foi o caso do banco. Eu não sou cliente daquela agência, não sei onde funcionam os atendimentos. Custava ter uma plaquinha informando onde deveríamos ir para sermos atendidos?
Portanto, atenção, hoje em dia Informação é Tudo!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Elegância do Comportamento no Mundo Corporativo


Hoje recebi um e-mail de uma amiga falando de elegância, uma dessas mensagens que não vêm com autor, mas que nos fazem refletir principalmente sobre o comportamento humano. Li, concordei com a mensagem e há pouco, ouvindo uma conversa entre colegas de trabalho que estavam combinando o horário e marcando uma reunião para a qual deveriam ser chamados todos os promotores de vendas da nossa rede, me dei conta de que a elegância está além realmente da noção de profissionalismo, talvez seja uma aprendizagem de “berço”. Não, não é de berço, se aprende mesmo, mas não em livros, às vezes não a aprendemos pelo bom exemplo de nossos pais, mas pela simples e pura sensibilidade de Ser Humano e gostarmos de sermos respeitados como tal.
Em síntese esse texto que recebi fala sobre os pequenos gestos que fazemos e nos torna pessoas elegantes, enfatiza o que chama de elegância desobrigada, ou seja, atitudes cotidianas que temos e nos levam a ser mais “leves”, ou como as pessoas atualmente gostam de dizer, mais “ligths”. Entre essas atitudes estão: “pessoas que elogiam mais do que criticam”, “pessoas que escutam mais do que falam, e quando falam passam longe da fofoca”, entre outras.
Já no final do texto há duas frases que foram cruciais para a aproximação que fiz dessa mensagem ao fato que presenciei no trabalho. “Educação enferruja por falta de uso” e “lembre-se de que colhemos infalivelmente aquilo que houvermos semeado”.
Vamos à primeira sentença: educação enferruja por falta de uso. De fato! Lembra de quando éramos crianças e nossa mãe ensinava a dizer sempre as palavrinhas mágicas (bom dia, com licença, por favor e muito obrigado)? O fato é que ao longo da vida vamos esquecendo delas, ou melhor, não as esquecemos, mas começamos a achar que elas não são tão importantes assim e quando nos damos conta, já estamos tento atitudes arrogantes e “mal educadas”. Muitos me diriam, -“ah, Cris, não seja exagerada!”. Será exagero? Quantas vezes na mesa do café da manhã pedimos –“passa a manteiga!”, ou durante o dia ligamos para o marido e dissemos, -“saio às 18h, vem me buscar”. Perdemos nossa gentileza para com o próximo e geralmente este próximo está mesmo bem próximo. Esquecemos do, por favor, do muito obrigada. Ou seja, esquecemos do reconhecimento que devemos ter com o nosso semelhante, pois o outro não é obrigado a estar a nossa disposição e fazer o que pedimos. Aprendemos isso em livro? Não, é a lei da vida, do retorno. É questão de sensibilidade, é questão de EDUCAÇÂO, que deve estar em nosso dia-a-dia SEMPRE, para que não enferruje.
Sobre colher aquilo que semeamos, bem, isso está até na bíblia! Não merece muitas delongas, mas como lembrete: ISSO É FATO!
Voltando ao agendamento da reunião: O coordenador da equipe dizia aos seus gerentes que os promotores de vendas estavam liberados a partir de tal horário, para que pudessem chegar a tempo do início da reunião às 17h30.
– Mas a reunião não é às 18h? – perguntou um dos gerentes.
- É sim, mas se marcamos às 18h, eles vão chegar às 18h30. Então vamos marcar com eles as 17h30 e começamos a reunião às 18h.
(Como assim?????!!!!!!!!!) Eu ouvi e fiquei pensando no que uma antiga professora da faculdade me disse uma vez: “se a aula está marcada para começar às 18h vou começar às 18h desde o primeiro dia, assim, o aluno sabe que se chegar atrasado no segundo dia já perdeu conteúdo, e no terceiro dia já não tem mais ninguém chegando atrasado”. Ela arrematou: “tudo é questão de educação e respeito”.
Neste caso, quanta deselegância fazer esperar 30 minutos quem é elegante e chegou no horário marcado! Vejam como a cultura da “deseducação” está arraigada no nosso comportamento. Ao invés de parabenizarmos quem chega no horário, os punimos fazendo esperar, enquanto que os deselegantes que chegam atrasados continuam repetindo seu ritual, pois, arrogantes, já sabem que “são esperados”. A educação enferrujou!
Portanto, cuidado devemos ter para que não estimulemos a deselegância do comportamento. Vamos começar a reunião no horário marcado em respeito a quem está lá, a quem se organizou para ser elegante e exercita sua educação e respeito para com seu próximo. Se chegarmos atrasados, não precisamos interromper a reunião dando desculpas. Apenas, elegantemente, baixamos a cabeça, sentamos e nos inserimos no contexto do assunto que está sendo tratado. Não é preciso espalhafatos, não é preciso reprimendas, é preciso saber EDUCAR pelo RESPEITO ao próximo.