Educação é antes de tudo arte!
Arte de sentir, arte de ser, arte de conhecer... É ser curioso, é não aceitar a simples resposta: porque é assim!
Educação é mais do que ser cortês, é desejar alterar as fronteiras do conhecido para adentrar o desconhecido, é humanizar-se, é evoluir em atitudes e comportamentos.
Educar-se é estar constantemente trilhando o caminho do desenvolvimento, e esse caminho não é solitário, é conjunto!

Vamos juntos trilhá-lo!


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Vício de Linguagem


Vício de linguagem. Todo mundo já ouviu falar nisso, mas na prática bem poucas pessoas se dão conta quando o tem. O pior é quando este teimoso vício ultrapassa os limites do convívio sócio-familiar e adentra o mundo corporativo, tornando a comunicação um jogo perigoso. Nossa língua portuguesa é considerada pelos lingüistas, uma das mais ricas e consequentemente uma das mais arriscadas para quem quer se tornar um perito. Como nós, pobres mortais, não temos a mínima pretensão em nos tornarmos exímios propagadores da língua dito culta, podemos caminhar por uma trilha bem mais suave e menos dolorosa e prestar atenção somente no básico! Como já dizia um professor da faculdade sobre o ofício de dar aulas: em sala de aula você pode fazer só o feijão com arroz, mas faça bem feito! Não farei juízo de valores sobre certo ou errado nesta afirmativa, pois acho que nenhum profissional pode viver uma vida inteira fazendo somente o feijão com arroz. Onde quero chegar é dizer a todos os profissionais que se forem fazer uso da linguagem escrita ou falada, o façam bem feito ou você pode correr o risco de dar um tiro no pé, dependendo da situação na qual está inserido.
Vejam o exemplo de um fisioterapeuta, que fez divulgação do seu serviço de massagem terapêutica e relaxante dentro de uma empresa com aproximadamente 500 funcionários, colando cartazes em praticamente todos os setores, nos quais dizia que fazia atendimentos para quem tem dor no pescoço, no corpo em geral e dor na “costa”. Um erro que passaria como erro de digitação, faltou um “s” no final da palavra. Mas para quem mora na cidade onde aconteceu este “causo”, como dizia meu avô, sabe que a palavra utilizada para designar costas, é mesmo costa. Viram? Vício de linguagem.
Os lingüistas vão falar que na comunicação oral, pode não haver “erro” de lingüística, pois a comunicação aconteceu e todos entenderam o que estava sendo dito, pois isso se trata de movimentos lingüísticos como, por exemplo, a extração do “s” das palavras no plural. Mas considerando uma comunicação dentro de uma empresa e ao público que estava sendo dirigido, por favor, consultem SEMPRE o dicionário! Lembrem-se: se é vício, é porque não é bom!
Ainda em tempo, conforme o dicionário Priberam na língua portuguesa, “costa” quer dizer: 1. Parte da terra firme que emerge do mar ou por ele é banhada; 2. Por ext. Mar próximo à costa; 3. Utensílio para brunir a sola do calçado; 4. Acha; 5. Encosta, ladeira; 6. Fig. Arruinar-se. Já “costas”, quer dizer: 7. Parte exterior do corpo desde o cachaço até à região lombar; 8. Parte do vestuário que cobre as costas; 9. Parte traseira; 10. Encosto (do assento); 11. Parte oposta ao fio dum instrumento cortante; 12. Parte posterior de certas coisas; 13. Dorso, lombo do animal.

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