Educação é antes de tudo arte!
Arte de sentir, arte de ser, arte de conhecer... É ser curioso, é não aceitar a simples resposta: porque é assim!
Educação é mais do que ser cortês, é desejar alterar as fronteiras do conhecido para adentrar o desconhecido, é humanizar-se, é evoluir em atitudes e comportamentos.
Educar-se é estar constantemente trilhando o caminho do desenvolvimento, e esse caminho não é solitário, é conjunto!

Vamos juntos trilhá-lo!


quinta-feira, 20 de maio de 2010

De barômetros e evolução...

Esta manhã acompanhando meu Feed de notícias encontrei uma interessante no Blog da Scientific American Brasil dizendo que os Biólogos estão desenvolvendo um “barômetro da vida”, um equipamento capaz de encontrar espécies de vida no planeta até então desconhecidas, pois conforme os estudos “cerca de 1,9 milhão de espécies catalogadas até o momento podem representar apenas 20% da biodiversidade total do planeta. Espécies desaparecem antes de sabermos sobre sua existência".
Até onde estudamos na escola, sei que este fenômeno de desaparecimento acontece desde que o mundo é mundo e assim deve ser, pois é com a mudança que a vida evolui. Não me furtei à possibilidade de pensar em como seria nossa vida atual se os dinossauros ainda estivessem coabitando conosco em nossas cidades atuais. Olhando por este prisma, não me parece de todo mal que tenha acontecido a extinção dessa espécie, ou ainda mesmo sua evolução.
Parei para pensar não somente nas implicações, mas nos motivos que nos leva a ter esse instinto de preservação com outras espécies. Digo instinto mesmo, pois não me parece sensato acreditar que biólogos são biólogos e lutam para a preservação das espécies só por mera diversão. Da mesma forma, o que nos leva a nos agarrarmos a tantas coisas na nossa vida com esse mesmo instinto de preservação? Talvez a pergunta chave seja: o que devo preservar neste momento? Mas em uma coisa concordo com os biólogos da reportagem: precisamos conhecer quem ou o que convive conosco e em nós, para então decidir o que deve ficar ou ir. Aí o assunto já é outro!
Nesse sentido, cá com meus botões, pergunto-me se existem formas de vida na minha vida pessoal e profissional nas quais me apego com o fim de preservá-las em mim e comigo o tempo mais longevo possível. Com que objetivo? E por que faço isso? Será que não seria hora de extinguir da minha vida certos dinossauros, de acabar de vez com vícios, pensamentos, jeito de ser, que já não contribuem mais para a minha evolução? Será que não é hora de extinguir resquícios de relações mal resolvidas, rancores mal perdoados, etc, etc, etc?
Da mesma forma, não deixo de pensar pelo lado profissional como isso se dá, pois nos trabalhos de assessoria que realizo, venho encontrando em diferentes contextos essa mesma situação: a prática de identificar dinossauros e se agarrar a eles porque há muito tempo é assim que se faz, é assim que é, é assim que acontece. E então me pergunto: será que as organizações estão com seus barômetros alinhados para identificar quais são as práticas que precisam ser extintas ou evoluídas? Assim como em nossas vidas, as organizações também vão acumulando ao longo do tempo uma infinidade de práticas, procedimentos, formas de pensar e reproduzir conhecimento que vão ficando obsoletas, vão deixando de ter sentindo no momento de vida atual pelo qual está passando.
Viva aos barômetros da vida que nos fazem ver coisas que antes não víamos e nos dá a oportunidade de escolher se “estas formas de vida” devem ser mantidas ou não, ou ainda compreender como tudo aquilo que já está extinto foi importante para sermos o que somos e como somos hoje! Mas para isso, é preciso não ter medo do fim e acreditar em Lavoisier que já no século XVIII disse na sua Lei da Conservação da Massa, que nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Portanto, viva à evolução da vida!

Referências:


Nenhum comentário:

Postar um comentário